Elza Suzuki (1963) é artista visual de Niterói, RJ. Bacharel em Comunicação Visual (1988), com pós-graduação pela ESPM/RJ (2012) e especialização em Arte Botânica pela ENBT/JBRJ (2023/24). Sua produção é voltada para reflexões sobre a natureza, o meio ambiente e as questões ecológicas.

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Foi contemplada com os Prêmios Ativos Culturais I, II e II (2021, 2023, 2025), Prêmio de Fomento às Artes(2022), o Prêmio Ideias Criativas (2021), todos da Secretaria de Cultura de Niterói, RJ. Em 2023, realizou a exposição individual, Cantos e Encantos da Lagoa de Piratininga, na Sala de Cultura Leila Diniz.

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Participou da Bienal Europeia e Latino-Americana de Arte Contemporânea (2025) na AVA Galleria Rio-Espaço Bhering e na Cable Factory (Helsinki, Finlândia). Em 2025, integrou a coletiva Diálogos Ambientais, no Espaço Cultural dos Correios de Niterói. Realizou a exposição itinerante Verso e Reverso (2023/24) na Biblioteca Parque Estadual (RJ), e em mais 3 espaços culturais. Participou da Residência Artística MATÉRIA (2025) e o acompanhamento artístico MOLECULAR (2024), promovidos pelo Núcleo Contemporâneo de Artes. 

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Minhas pinturas são criadas com tinta acrílica e aquarela, a partir de um processo que inclui o tempo, a matéria e o acaso. Congelo água com pigmentos puros e diluídos, deixo o gelo derreter sobre a superfície, guiando o escorrer dos azuis que se espalham, formam respingos e borrifos que compõem a cena. A pintura nasce da transformação com camadas de pinceladas e uma paleta de tons frios que criam uma atmosfera de contemplação e de alerta para temas ligados ao meio ambiente e as questões climáticas.

 

Essa técnica é uma metáfora para os efeitos das mudanças climáticas. Ao
explorar o desaparecimento do gelo, reflito sobre o aquecimento global e seus impactos crescentes. Nos últimos anos, o Rio de Janeiro vem enfrentando
recordes históricos de calor. Em fevereiro de 2025, a cidade entrou no Nível 4 do Protocolo de Calor, atingindo 44°C, segundo dados do Sistema Alerta Rio e reportagens da CNN Brasil e do G1 - um marco alarmante que ultrapassou o recorde anterior de 2014. 

 

Neste cenário, meu trabalho propõe um olhar sensível e crítico de como
reagimos ao que está diante de nós. O projeto atual, Caminho das Águas, simboliza o derretimento das geleiras como um alerta sobre o aumento das temperaturas e a necessidade de repensarmos nossa relação com o planeta.

 

Com essas obras, desejo provocar reflexões e incentivar atitudes, individuais e coletivas, que contribuam para a redução das emissões de gases de efeito estufa, o fortalecimento de políticas públicas e a adoção de práticas sustentáveis frente às transformações ambientais que já estão em curso.

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@elzasuzuki.     elza@zuki.com.br.     55 21 99608-8399